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A história que não deu um livro poderia dar um bom filme para TV-Streaming?

UMA SEMENTE NO SET

Este artigo nasceu de uma experiência recente e intensa. Durante o mês de abril, estive mergulhado na consultoria criativa de mais uma produção original para a Netflix — um projeto que, como tantos outros, começou com uma pergunta simples, mas poderosa: o que faz um episódio piloto funcionar? Ao acompanhar de perto o nascimento dessa nova série, desde as primeiras reuniões de sala de roteiro até os ajustes finais antes da entrega do piloto, revivi os desafios, os tropeços e as vitórias que fazem parte de qualquer processo de escrita para televisão.

Não era a minha primeira vez nesse papel, mas algo nesse projeto reacendeu em mim a vontade de compartilhar, de traduzir em palavras aquilo que tantas vezes debatemos atrás das câmeras: como transformar uma boa ideia em uma promessa de série? Como estruturar um primeiro episódio que não apenas introduza personagens, mas convença o espectador de que vale a pena ficar?

Este guia é, portanto, fruto direto dessa vivência. Ele não pretende oferecer fórmulas mágicas, mas sim percorrer os caminhos que realmente contam — os da intuição lapidada pela técnica, da emoção alinhada à estrutura, do conceito fortalecido pela consistência. É um convite a entrar na oficina do roteirista, onde cada página é um campo de batalha entre inspiração e disciplina.

O NASCIMENTO DE UMA SÉRIE

Escrever o roteiro de um piloto de séries de TV é como acender uma fogueira em meio à escuridão. Um bom piloto precisa iluminar os caminhos possíveis da história, apresentar personagens que ainda nem sabem o que os espera, e convencer o leitor – ou espectador – de que vale a pena seguir em frente. É um ato de fé, sim, mas também de método. A jornada começa muito antes da primeira cena ser escrita, e é nessa etapa embrionária que reside o futuro da série.

A primeira pergunta que um roteirista deve fazer a si mesmo não é "o que acontece na minha série?", mas sim: "sobre o que ela é, de verdade?". O conceito é a espinha dorsal de toda a construção dramática. É ele que dita o tom, o gênero, a duração, o tipo de conflito, os arcos possíveis. E mais importante: é o conceito que vai sustentar uma, duas, cem histórias ao longo dos episódios. Um bom conceito precisa ser simples o suficiente para ser resumido em uma frase, mas complexo o bastante para gerar desdobramentos variados.

Pense em séries como "Breaking Bad" – um professor de química com câncer começa a fabricar metanfetamina para deixar dinheiro à família. Ou "Fleabag" – uma mulher em luto tenta manter a fachada de controle em meio a uma série de decisões autodestrutivas. Não se trata apenas do que acontece, mas de como essas premissas geram conflitos inevitáveis e personagens em constante tensão. É nessa tensão que mora a vitalidade da série.

Tomemos, por exemplo, a ideia de "Haunted Bakery" – uma padaria herdada por uma jovem viúva que, ao tentar reconstruir sua vida, descobre que o local é habitado por fantasmas. Aqui, há uma fusão de gêneros (comédia, drama, sobrenatural), um espaço bem definido (a padaria como centro de ação), e um tema que vai além do literal: lidar com o passado, com as perdas, com o invisível que habita nossas vidas. Esse é o tipo de conceito que permite múltiplas camadas de leitura, essenciais para a longevidade narrativa.

Mas o conceito por si só não vive sem personagens. Eles são o sangue que corre pelas veias da trama. E ao escrever um piloto, o roteirista não precisa apresentar todos os personagens da série, mas deve revelar com clareza quem é o protagonista e por que devemos nos importar com ele ou ela. No caso de Lucy, a protagonista de Haunted Bakery, sua motivação é clara: honrar a memória do marido ao manter viva a padaria que ele sonhava reabrir. Essa decisão é o que a lança no coração do conflito. Ela não é uma vítima passiva dos fantasmas – é uma mulher que escolhe resistir, negociar, adaptar-se.

Os fantasmas, nesse contexto, não são apenas obstáculos ou alívios cômicos. São figuras com histórias próprias, que espelham os traumas da protagonista. Talvez um deles tenha morrido jovem demais, como o marido dela. Outro pode ter sido um padeiro perfeccionista, cujo apego ao trabalho ainda o prende ao mundo físico. Esses personagens secundários, mesmo espectrais, devem ter agência, personalidade e, acima de tudo, conflitos próprios. O espectador precisa sentir que há um mundo ali, respirando atrás das paredes da padaria.

E há ainda os coadjuvantes vivos – como Carlos, o amigo e contador, que representa a voz da razão, mas também um laço afetivo com o passado de Lucy. Carlos pode funcionar como âncora emocional e como contraponto cômico. Talvez ele tenha um mistério pessoal, algo que o conecta mais profundamente à padaria ou aos fantasmas, mesmo que isso só venha à tona nos episódios seguintes. A construção cuidadosa do elenco, mesmo no piloto, é um gesto de confiança na complexidade da série.

Ao roteirizar esse início, o autor deve evitar a pressa. Não é preciso explicar tudo de uma vez. É preciso seduzir. Mostrar mais do que dizer. Uma boa cena inicial não apenas apresenta o mundo – ela deixa perguntas em aberto. Quem são esses fantasmas? Por que Lucy insiste em ficar? O que está em jogo, emocional e materialmente? No cold open de Haunted Bakery, por exemplo, uma sequência aparentemente banal – Lucy organizando a vitrine para a inauguração – ganha um ar de mistério quando objetos se movem sozinhos e o relógio antigo começa a tocar. O humor e o terror coexistem. E, sobretudo, algo dentro de Lucy se acende: ela percebe que aquilo que deveria ser o renascimento de sua vida vem acompanhado de uma carga invisível. O espectador também percebe.

O piloto é, portanto, um exercício de equilíbrio. Ele deve conter o suficiente para apresentar o universo da série e gerar empatia, mas não tanto a ponto de fechar as possibilidades futuras. Um dos maiores erros de roteiristas iniciantes é tentar resolver tudo no primeiro episódio. Ao contrário: o piloto é a promessa de que muita coisa ainda está por vir.

Para que essa promessa seja convincente, é importante que o roteirista saiba o que ainda está por vir. Isso exige um certo planejamento. Não é preciso ter todos os episódios prontos – longe disso. Mas é essencial que se tenha uma visão geral: aonde essa história pode chegar? Que eventos futuros justificam o investimento emocional do público? Que tipo de transformação os personagens sofrerão? Esse olhar para frente ajuda a decidir o que mostrar e o que ocultar no piloto.

E, por fim, é preciso lembrar que uma série nasce sempre de uma inquietação. Algo dentro do roteirista que precisa ser explorado, mesmo que através de metáforas, humor ou fantasia. A padaria assombrada pode ser, no fundo, uma forma de falar sobre luto, sobre reinvenção, sobre traumas de família. Cada escolha – de cenário, de conflito, de diálogo – é um reflexo dessa inquietação.

Escrever um piloto, então, é como abrir uma porta para um universo novo. Um universo que, se bem construído, vai fazer o público querer entrar – e ficar. Na próxima parte deste artigo, exploraremos como estruturar esse universo em três atos, garantindo ritmo, progressão dramática e um final que convida a seguir adiante. Mas, por agora, o essencial é isso: uma boa série começa com um bom coração. E esse coração é a junção entre um conceito forte e personagens vivos, cheios de desejo, contradições e futuro.

ESTRUTURANDO O PILOTO: A MECÂNICA DA PRIMEIRA IMPRESSÃO

Um bom piloto de séries de TV não é apenas uma introdução: ele é uma promessa. O que se entrega ao público nesse primeiro episódio precisa convencer de que existe ali não só uma história em movimento, mas um universo em expansão. Para isso, roteiristas contam com um velho aliado: a estrutura em três atos. Esse modelo não engessa a criatividade, pelo contrário – fornece o esqueleto necessário para que os músculos da narrativa possam se mover com segurança.

O primeiro ato é o momento da apresentação. Aqui, o público conhece o mundo da história e, sobretudo, seu protagonista em situação de “normalidade”. Claro, esse “normal” pode ser relativo: em uma série sobre zumbis, por exemplo, a normalidade inicial já pode incluir um apocalipse instalado. No caso de Haunted Bakery, essa normalidade é a tentativa de Lucy de recomeçar a vida tocando a padaria herdada do marido falecido. A câmera percorre o ambiente, os cheiros, os objetos. O cenário é quase um personagem. E então, algo estranho acontece – a porta que se fecha sozinha, o saco de farinha que despenca, o relógio antigo que toca por conta própria. Pequenos sinais, cuidadosamente dosados, que sugerem que há algo de errado, mas não entregam tudo de uma vez.

O ponto de virada desse primeiro ato – conhecido como inciting incident – é aquele momento em que o protagonista é puxado para o coração do conflito. É a faísca que muda o rumo da narrativa. No nosso exemplo, isso ocorre quando Lucy presencia pela primeira vez uma atividade fantasmal impossível de ser racionalizada. Talvez ela veja um objeto flutuar. Talvez escute uma voz nítida chamando seu nome. Mais importante do que o fenômeno em si é a sua reação: ela está disposta a ignorar, fugir ou enfrentar? É nessa decisão que o personagem revela sua essência – e o público decide se vai segui-lo ou não.

Com o segundo ato, inicia-se a escalada. Os conflitos se intensificam, os obstáculos se acumulam, as relações se complicam. É aqui que a história ganha densidade. Lucy tenta manter a padaria funcionando apesar dos distúrbios sobrenaturais, mas os fantasmas sabotam ingredientes, alteram receitas, interferem nos eletrodomésticos. Ela tenta racionalizar, depois tenta expulsá-los. Fracassa. A tensão cresce. Surge um evento importante – um grande pedido para um evento comunitário, por exemplo – que representa uma chance real de salvar financeiramente o negócio. E, como esperado, os fantasmas interferem, sabotam ou destroem tudo, colocando em risco a reputação de Lucy e sua última chance de sucesso.

No meio do segundo ato, encontramos o midpoint – um momento de virada que reconfigura o jogo. Lucy pode descobrir algo essencial sobre os fantasmas: que eles têm uma razão para estar ali, que não são apenas uma maldição aleatória. Talvez encontre um velho diário escondido, ou tenha uma conversa com um espírito mais disposto ao diálogo. Ou, ao contrário, pode perder algo importante – a fé, um apoio, uma amizade. Esse ponto central do episódio é onde o roteiro decide se inclinar para um tom mais sombrio, mais cômico, mais emocional. É como se dissesse: agora você sabe o que está em jogo de verdade.

E então chegamos ao terceiro ato, o da resolução parcial. Não se trata de resolver tudo – isso mataria a série antes do primeiro episódio terminar. Mas sim de dar uma resposta à principal questão levantada no início do episódio. Lucy vai embora da padaria? Não. Ela decide ficar. Mas com que condições? Como? Que tipo de acordo ela propõe – ou impõe – aos fantasmas? Esse confronto precisa ser catártico, simbólico, mostrar crescimento. Lucy não é a mesma mulher da primeira cena. Ela entendeu algo novo sobre si mesma, sobre os outros, sobre o espaço que agora chama de lar. O público também.

O final de um piloto deve abrir mais do que fechar. Talvez, após o acordo com os fantasmas, quando tudo parece estabilizado, um novo espírito apareça – mais poderoso, mais misterioso, talvez até conhecido de Lucy. É o gancho que promete continuidade. A série se revela maior do que o episódio. O universo é mais profundo. Os conflitos são mais complexos. E a protagonista ainda tem muito pela frente.

Importante notar que cada uma dessas etapas – primeiro ato, midpoint, clímax – não é apenas uma função técnica. São marcos emocionais. A progressão de Lucy reflete sua jornada interior: do luto à ação, do medo à negociação, da fragilidade à força. Mesmo que os fantasmas sejam o foco aparente, o verdadeiro motor da história é o processo de transformação dessa mulher.

Essa estrutura, aplicada com clareza e ritmo, cria uma experiência narrativa que acolhe o espectador e o convida a permanecer. Mesmo os pilotos mais ousados ou experimentais, como o de Atlanta ou Russian Doll, respeitam essa lógica de começo-meio-fim, mesmo que subvertam a ordem, o tempo ou a perspectiva. Há uma promessa no ar: esta história sabe em que direção está indo. Confie e venha junto.

Na terceira e última parte deste artigo, vamos mergulhar na parte técnica da escrita – o roteiro propriamente dito: a formatação, o uso dos softwares, os erros comuns, o processo de revisão e como se preparar para apresentar o roteiro ao mercado. Porque uma boa ideia e uma boa estrutura precisam, enfim, ser escritas de forma profissional e impactante. Mas até aqui, se conseguiste criar um mundo com personagens vivos, uma tensão dramática genuína e uma progressão em três atos que conduz sem pressa nem confusão, já estás muito à frente de grande parte dos roteiristas iniciantes.

A fogueira foi acesa. Agora é hora de alimentá-la com palavras.

ESCREVENDO COM PROFISSIONALISMO: DA PÁGINA À TELA

O mundo que o roteirista construiu está pulsando. O conceito é forte, os personagens respiram por conta própria e a estrutura do episódio se equilibra em três atos bem definidos. Mas ainda falta o que, para muitos, é a parte mais difícil: escrever o roteiro de fato. Não basta ter a história na cabeça — é preciso colocá-la no papel de um jeito que qualquer profissional da indústria possa ler, visualizar e, mais importante, acreditar.

Escrever para televisão não é literatura. O roteiro é uma ferramenta. Deve ser claro, visual e preciso. Cada palavra ali tem uma função prática: ajudar diretores, produtores, atores e técnicos a entenderem o que acontece, como acontece, quando acontece — e por quê. Por isso, a formatação importa. Usar um software específico, como Final Draft, CeltX ou Fade In, não é capricho; é padrão da indústria. Um roteiro com formatação correta já sinaliza profissionalismo. Um roteiro mal formatado, por melhor que seja a ideia, pode ser descartado antes mesmo de ser lido.

Na página, menos é mais. As descrições devem se restringir ao que a câmera pode ver ou o som pode captar. Nada de mergulhos subjetivos extensos ou pensamentos internos que não tenham tradução visual. Em vez de “Lucy sente uma tristeza profunda ao lembrar do marido”, prefira: “Lucy encara a foto do marido. Seus olhos marejam. Ela vira o porta-retrato de costas.” Isso é linguagem cinematográfica: ações que revelam emoções.

Os diálogos também devem ser concisos, naturais e reveladores. Bons diálogos não servem apenas para transmitir informações, mas para revelar camadas dos personagens. Quando Lucy diz “Não vou desistir. Meu marido acreditava nisso. E eu também”, ela está dizendo mais do que parece. Está dizendo que está lutando contra o fracasso, contra o luto, contra o medo. Está dizendo, talvez sem saber, que precisa acreditar em algo — qualquer coisa — para seguir viva. E Carlos, quando responde com um silêncio, um gesto ou uma ironia, também está contando sua própria história. Diálogos funcionam melhor quando há subtexto, quando o que se quer dizer não é exatamente o que se diz.

Outro aspecto importante do roteiro é o ritmo. Isso se percebe ao ler em voz alta. Um piloto bem ritmado alterna momentos de tensão e alívio, de fala e silêncio, de movimento e pausa. Há cenas que servem para avançar a trama, outras que aprofundam o personagem. Algumas são longas e intensas, outras são breves e cortantes. Essa variedade cria um compasso interno que sustenta a atenção do leitor — e, futuramente, do espectador.

Após o primeiro rascunho, o roteirista precisa tornar-se seu próprio editor. Revisar é um ato de humildade e precisão. A primeira leitura deve ser sem apego. Frases boas demais para serem cortadas talvez precisem mesmo desaparecer. Personagens que brilham, mas não servem à história precisam sair. Diálogos longos demais podem ser fatiados. A pergunta que orienta a revisão é sempre a mesma: isso serve à história? Ajuda a contar melhor o que quero contar?

Uma técnica eficiente é organizar uma table read — uma leitura com amigos ou colegas, mesmo que informal. O simples fato de ouvir outras pessoas interpretando os diálogos revela problemas de ritmo, de tom, de coerência. O que parecia natural na tela do computador pode soar artificial na boca de alguém. E ao ouvir a própria criação sendo dita em voz alta, o roteirista ganha uma nova perspectiva — mais crua, mais próxima do que será o resultado.

Com o roteiro ajustado, o próximo passo é pensar no mundo real. Como fazer esse piloto chegar às mãos certas? Há hoje uma infinidade de caminhos possíveis, que vão desde festivais de roteiro, como o Final Draft Big Break ou o Nicholl Fellowships, até plataformas digitais que conectam roteiristas a produtores, como o Coverfly. Além disso, muitas produtoras e emissoras mantêm programas de diversidade e talentos emergentes. A HBO, a NBC e a Netflix têm seleções anuais para novos roteiristas — e um bom piloto pode ser o passaporte para essa jornada.

Mas o mercado também é um campo de batalha. É preciso resiliência. Um mesmo roteiro pode ser rejeitado dezenas de vezes antes de encontrar o produtor certo. Por isso, a construção da presença do autor também conta. Ter um portfólio, um site simples, uma conta no LinkedIn ou X (antigo Twitter) onde compartilha bastidores do processo de escrita — tudo isso ajuda a mostrar que por trás daquele piloto existe um autor comprometido, em movimento.

Outra estratégia possível é a autoprodução. Com os custos de filmagem mais acessíveis hoje, muitos roteiristas optam por filmar seus pilotos como webseries ou episódios curtos. Plataformas como YouTube e Vimeo se tornaram vitrines legítimas. Um piloto bem realizado, ainda que simples, pode atrair a atenção de um produtor ou festival. Há casos, como o de Broad City ou Workin’ Moms, que começaram como projetos independentes e acabaram adquiridos por grandes emissoras.

Importante lembrar que um roteiro de piloto não é um produto isolado. Quem o lê, lê também o que o autor pretende fazer dali pra frente. Por isso, ao submeter o piloto a concursos ou agentes, é recomendável incluir uma bíblia da série: um documento com a premissa geral, as descrições dos personagens principais, possíveis arcos de temporada e ideias para episódios futuros. Isso mostra que o piloto é apenas a ponta do iceberg. Que existe um universo maior ali, pronto para ser explorado.

Por fim, o roteirista precisa manter viva a centelha inicial. Aquela inquietação que deu origem à ideia não pode se apagar nas revisões, nas formatações, nos envios. Um bom piloto é uma obra com alma. E a alma está na honestidade do que se quer dizer. Mesmo em uma história de fantasmas cômicos, como Haunted Bakery, há espaço para verdade emocional, para temas profundos, para espelhos da condição humana. Quanto mais verdadeira for a motivação do autor, mais universal será a conexão com o público.

Encerrar o processo de escrita de um piloto é, na verdade, começar outro: o de batalhar por ele. Mas agora, o roteiro está pronto. Ele tem forma, ritmo, emoção e clareza. Está vivo. E como toda boa história, só precisa de alguém disposto a escutá-la.


JAMES MCSILL 4 de maio de 2025
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